1 de setembro de 2023
Explicamos detalhadamente cada etapa do nosso programa.
Cada vez mais as empresas, os investidores e a sociedade como um todo estão preocupados com a proteção ambiental, seja na busca da rentabilidade no longo prazo, seja na preocupação com os impactos das mudanças climáticas, ou ainda, proporcionando qualidade de vida para a nova geração. Falar sobre práticas de gestão sustentável dentro de uma organização é um processo muito importante porque promove a reflexão ao reexaminar todos os processos industriais e produtivos e, assim, enxergar novas oportunidades de criação de valor.
Em 1989, Frosch e Galloupoulos, trouxeram um novo conceito, onde os sistemas industriais não apenas interagem com o ambiente, mas que é parte dele e que dependem do mesmo. Esse novo conceito é a Ecologia Industrial (EI) que leva em consideração, tanto as necessidades econômicas humanas, quanto as sociais e ambientais, pilares fundamentais do desenvolvimento sustentável. A EI é dividida em três grandes níveis de integração e os mesmos em áreas, a nível empresarial tem-se a Produção mais Limpa (P+L), o ecodesign e a ecoeficiência. No nível interempresarial encontra-se ferramentas como a análise do ciclo de vida, a simbiose industrial, a análise do fluxo de materiais e a responsabilidade compartilhada. Já no nível global destaca-se a análise do fluxo energético, o metabolismo humano, a descarbonização e as políticas ambientais (DE SOUZA, 2020).
⦁ A P+L propõe uma estratégia ambiental integrada aos modelos de produção que visa melhorar toda a eficiência produtiva e contribuir positivamente para o meio ambiente, além de reduzir o risco de desperdícios e melhorar a eficiência do processo produtivo proporcionando a todos a conscientização da indústria sobre as questões ambientais relacionadas à má gestão, com foco nas operações, na redução de resíduos, na sustentabilidade ambiental e na máxima reutilização e reciclagem de materiais. O CNTL (Conselho Nacional de Tecnologias Limpas) do Senai (VENANZI & MORIS, 2013) incentiva as empresas a priorizar as oportunidades encontradas na aplicação de uma produção mais limpa.
⦁ Considerando a possibilidade de aplicações da P+L, a NanoBoost desenvolveu nanopartículas de prata sólida diversificando dessa maneira a gama de aplicações, tanto em sistemas polares como apolares. A modificação da tecnologia na produção das nanopartículas de prata é classificada no nível 1 da aplicação da produção mais limpa e, por utilizar controles que permitem o rastreamento das perdas no processo produtivo, auxiliam na melhoria da eficiência e otimização de recursos e reagentes. Quanto à redução de resíduos e emissões (nível 1) por meio de modificações no produto, a mesma pode ser realizada através do ecodesign, que sugere um redesenho do produto que leve em consideração o viés ambiental como forma de gerar novos negócios reduzindo custos e aumentando o leque de funcionalidades.
⦁ Devido às suas propriedades antimicrobianas, a literatura descreve diversas metodologias de obtenção de NPs de prata (AgNPs), que podem ser obtidas por métodos químicos, físicos e bioquímicos. As rotas diferem com relação ao agente redutor, na rota química utiliza-se reagentes químicos para promover a redução dos íons prata a prata metálica, nas rotas físicas são utilizadas radiações principalmente na região do ultravioleta e a bioquímica agentes redutores naturais, biomoléculas extraídas de plantas. A composição, concentração e rota afetam diretamente a estrutura, morfologia e composição dos nanomateriais a serem desenvolvidos e, consequentemente, suas possíveis aplicações. As metodologias descritas na literatura científica para a obtenção de AgNPs estão relacionadas a preparação de soluções coloidais, ou seja, todas as NPs estão em sistemas líquidos, ou então incorporadas em matrizes na forma de pó como por exemplo a sílica ou titânia. Tanto as suspensões coloidais quando os sistemas sólidos também estão disponíveis comercialmente, contudo, os anúncios referentes as AgNPs sólidas não apresentam laudos que certifiquem se as mesmas estão incorporadas em outras matrizes.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
⦁ DE SOUZA, Caroline B. P.
Produção Mais Limpa (P+L) – O pouco que você precisa saber. Publicado em 05 de junho de 2020. Disponível em: https://portogente.com.br/portopedia/112370-producao-mais-limpa-pml-o-pouco-que-voce-precisa-saber. Acesso em: 28 ago. 2021. ⦁ VENANZI, Daniele, C.; MORIS, Virgínia A. Silva.
Produção mais Limpa: estudo sobre as empresas fabricantes de componentes automotivos localizadas na cidade de Sorocaba-SP. GEPROS. Gestão da Produção, Operações e Sistemas, Bauru, Ano 8, n 1, p. 119-132, 2013.
A NanoBoost traz a inovação ao desenvolver novas metodologias para obtenção de nanopartículas antimicrobianas no estado sólido.
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